Entrada de Água no Samurai

Categoria: Truques e Dicas

Existem muitos locais por onde entra água no samurai, mas o que vos vou falar, penso que é o mais comum e o mais crítico.

Quase desde que comprei o meu samurai que a água começou a aparecer nos pés quando chovia vinda por trás do tablier, mas como a quantidade não era significativa não me preocupava.

A minha ideia surgiu de um problema que tive, quando numas férias deixei o “samy” à chuva. Na manha seguinte, quando me preparava para dar um passeio abro a porta e para meu espanto tinha água ao nível da porta. Tive de retirar as borrachas que estão no fundo para a água sair.

Nessa altura comecei a tentar perceber como ela entrava. Utilizando a técnica mais conhecida fui molhando o jipe com uma mangueira em determinados sítios e fui eliminando as possíveis entradas.

Até que finalmente cheguei a conclusão que a entrada ocorria pelas borrachas que estão entre o pára-brisas e a carroçaria, propriamente dita (versão cabriolet).

Foi então que pus mãos ao trabalho:

Retirei a capota, removi todos os parafusos dos suportes do pára-brisas, soltei as molas e baixei o vidro.

Analisei a borracha e verifiquei que não dava para ser removida facilmente. Obtendo como solução a aplicação de “mástique” (uma espécie de silicone mas que fica mole) desta forma podia vedar as entradas de água sem perder a função de baixar o vidro. Para não correr riscos repeti o processo na calha onde encaixa a lona.

Voltei a montar tudo e fui testar…

Consegui que o volume de água diminuísse mas não a consegui eliminar, pois ela continuava a entrar sem eu saber muito bem por onde, mas fiz uma experiência que passo a descrever.

Comprei um pouco de íman maleável vulgarmente usado nos frigoríficos, cortei á medida e tapei o respiro que está entre o pára – brisas e o capot. Assim posso retirar e voltar a colocar sempre que necessário.

Suzuki Samurai - Entrada de Água - Antes
Antes
Suzuki Samurai - Entrada de Água - Depois

Depois

 

 

Resultado, a água nunca mais entrou.

Mais tarde, numa analise mais profunda, e em conversa com outros membros verifiquei que esta situação podia ser originada pela obstrução de canais ai existentes por folhas ou outros objectos, ou então pela ruptura dos tudos de evacuação de água desse mesmo respiro.

 

Neste caso não foi nenhuma destas hipóteses, ficando deste modo a incognita sobre este fenómeno.

 

Texto por Eduardo Mata